Livro a livro - Syrys

      Após os acontecimentos do livro Leela, ficou evidente que as máquinas e a tecnologia comprometeram, novamente, a existência da humanidade. Há um Segundo Recomeço. Este, porém, não enterra o passado, como o Primeiro, pois acreditam que sem lembrar dos erros do passado, a humanidade está fadada a repeti-los.
    O novo modelo de sociedade, inclusive, descarta o medieval, usado no Primeiro Recomeço, e vai mais longe, buscando, na antiga sociedade Egípcia, uma base para sua nova proposta de civilização.
 
    Observação: As ilustrações neste artigo foram encontradas na internet, no geral em galerias de papéis de parede e assumo, portanto, que os artistas não se importam em partilhá-las. Ressalto, porém, que não foram, definitivamente, concebidas para ilustrar minhas obras, embora representem, maravilhosamente bem, a "atmosfera" deste livro em questão. São representações extra-oficiais e não intencionais que servirão apenas para o leitor captar a essência da obra mencionada, meramente. 


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Syrys


    
    Mais de dois mil anos se passam, após os acontecimentos do livro Leela. Enquanto os livros anteriores são separados por séculos, apenas, este livro se distancia consideravelmente dos antecessores o que torna sua proposta completamente nova. 
    
    Neste livro  exploro, em especial, a devoção que os egípcios tinham a certos animais, em especial, os gatos.


   O poder em Syrys é pautado em magia, como em alguns outros dos meus livros, não como algo místico, no entanto, e sim como algo científico, embora não dedicarei muito espaço no livro, se é que dedicarei, a explicar tais fenômenos.  Eles existem e afetam o cenário. O primeiro plano continua sendo, como nos livros anteriores, os personagens e a trama que os envolve.


   Planejo que o livro Syrys seja o sexto livro lançado, logo após A guerra do Quinto Reino, antecedido pelo livro S.O.S, que será lançado após Leela, o qual planejo disponibilizar o mais breve possível, agora que Ônix e Dáverus já estão disponíveis.
   
   O livro Syrys é sobre ir além dos padrões humanos, mas, através do mérito. O que pode ser chamado de iniciação é um primeiro passo numa jornada longa. Os poderes que podem afetar drasticamente a realidade comum, são desenvolvidos gradualmente. E, mesmo assim, são poucos os interessados em se enveredar por este caminho com mais afinco. Poucos são os Iniciados. A sociedade não ignora esta possibilidade, mas, a maior parte está muito mais interessada em viver uma vida simples, de plantar, colher e estar com amigos e familiares.


    Embora possamos considerar haver um protagonista, a verdade é que vários personagens estão presentes e cada qual com uma forte razão de ser, conquistando seus próprios espaços.

    Syrys é um livro sobre uma grande jornada. Um livro sobre amizade.  É um livro sobre atingir uma serenidade a ponto de não temer as escolhas e sequer o fato de a vida exigir de nós que sempre façamos escolhas.
 

    E, vale dizer, é um livro que mostra que a vida pode se manifestar de forma esplendorosa num ser, independentemente do invólucro carnal que a sustenta.


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   Deixe seu comentário. Ele é importante para que o blog continue a existir e, principalmente, para que eu continue a escrever os livros desta saga.
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William Morais

Nas palavras dos leitores V

  



É com muita satisfação que publico mais um feedback sobre meus livros. Hoje de um leitor que é um grande amigo. Ele escreve sobre a versão estendida de Ônix e sobre o totalmente inédito Dáverus.

Nas palavras de Henrique Vandevelde:



"Ler o primeiro "Ônix" foi uma aventura num universo que ainda quero explorar muito mais. Dois universos a bem da verdade. Um é o do próprio Will. O livro é como uma constelação para o navegador, mas com uma diferença: ao invés de servir de marco para identificar o caminho, é uma espécie de caminho simbólico para os leitores identificarem seus próprios marcos e questões. Foi uma leitura gostosamente densa, embora ainda leve. Foi, em todos os sentidos, único.



O segundo universo é resultado do primeiro: assim que absorvi o cerne da questão, um novo universo interno meio que simplesmente brotou.





Então, algum tempo depois, tenho a oportunidade de ler a versão estendida de "Ônix". Pensei comigo "Nossa, *oda, mais um pouco daquele gostinho de aventura e filosofia que faz falta no dia a dia.". Ledo engano. Não bastasse estender, Will apresenta um livro completamente novo. Tem, claro, os mesmos trechos da primeira versão, mas a substância adicionada catalisou a coisa toda para um nível tão mais refinado que só fez aumentar ainda mais a sensação de que há algo a ser aprendido nessas páginas que nunca ensinaram nas escolas. Um professor ou outro talvez, por conta própria, mas nunca em grades curriculares. E ainda assim, uma coisa tão sinistramente *oda, perspicaz e essencial que faz quem lê se perguntar se realmente estamos nos permitindo aprender as coisas legais de se aprender. E, sou o primeiro a rir da ironia gostosa que é isso, o livro não responde nada, mas ele faz as perguntas que todo mundo deveria ouvir e responder de coração algum dia. Sem falar na divertida leveza séria, mas não ranzinza e nem medrosa, com a qual passei a enxergar o mundo desde que li.



E, por fim, por enquanto, "Dáverus". 



Se "Ônix" me fez sorrir e lamentar com aquele clima de aventura das grandes e filosofia de uma forma raramente abordada, "Dáverus" mostrou um universo ainda mais maduro adicionado a todos os ingredientes pré-existentes e ainda adiciona algo mais que ainda não consigo definir mas dá uma energia gostosa refletir sobre. É uma segunda interrogação, que complementa a primeira de "Ônix". Não importa se estou preparado ou não para falar deste também, mas não sei o que falar sem estragar as surpresas.



Sei que ler essas duas crônicas do novo mundo me fez me repensar. Me fez ver saturações e nuances de vida às quais eu não havia prestado atenção até então. Me diverti DEMAIS lendo os livros =] E não mais temo me perder em mim mesmo. Assim como os personagens dos livros, eu aprendi a confiar total, mas não cegamente, em mim mesmo =]. E olhar/viver o mundo com esse tipo de certeza/modus operandis/coração/modelo mental faz com que o horizonte não pareça tão longe como quase toda a sociedade prega.



Obrigado Will, de coração, por imaginar e partilhar conosco este universo tão único =] 

- 29 de julho de 2013 às 15:34

E agradeço ao agradecimento do Henrique, repetindo, pela milésima vez, talvez, mas longe de ser a última, sobre a importância, para um escritor, em saber a importância de seus livros na vida dos leitores. É este feedback que nos norteia,  nos ajudando a explorar o melhor de nós ou trabalhar o pior, que seja. As palavras do grande amigo Henrique, assim como as outras, colaboraram mais do que um tanto. Às vezes nos sentimos como a lagarta e as asas parecem distantes demais, mas, lembrar que a esperança de que continuemos não é apenas nossa, mostra que o verde é maior do que imaginávamos e o desejo de ir além é reforçado.
  
Contato com Henrique Vandevelde através do perfil  facebook.
 
E fica aí o convite para quem já leu algum dos livros. Mande suas palavras para o e-mail portalnovotempo@gmail.com ou will.onix@gmail.com.


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