Finalmente falarei um pouco sobre o próximo livro a ser lançado, para fechar uma trilogia. E, neste ponto, preciso controlar, com muito esforço, minha ansiedade. Os livros que o antecedem se justificam, mas, graças a este terceiro livro a ser lançado, eles ganharão uma nova profundidade. E este terceiro livro não vem apenas para isso. Tem sua própria razão de ser. Apresenta personagens cativantes que, graças a tudo o que aconteceu antes, principalmente em Dáverus e Ônix, precisarão lidar com um cenário extremamente delicado.
Observação:
As ilustrações neste artigo foram encontradas na internet, no geral em
galerias de papéis de parede e assumo, portanto, que os artistas não se
importam em partilhá-las. Ressalto, porém, que não foram,
definitivamente, concebidas para ilustrar minhas obras, embora
representem, maravilhosamente bem, a "atmosfera" deste livro em questão.
São representações extra-oficiais e não intencionais que servirão apenas para o
leitor captar a essência da obra mencionada, meramente.
***
Fica aqui uma sugestão maravilhosa, do grande amigo Henrique Vandevelde dos Anjos, como trilha sonora para a leitura :)
***
Leela
O terceiro livro - já em produção- carrega o nome de uma de suas personagens, assim como os dois que o antecedem. É uma das características desta trilogia, embora ele sirva de ponte/transição para outra trilogia na qual não há um protagonista tão evidente e, talvez por isso, aprofunde em outros novos personagens, tão relevantes quanto os antigos. Leela é uma importante personagem que une antigos com novos, de forma harmônica, se é que isso pode ser dito.
Mais de mil anos já se passaram, após o início do Novo Tempo. A sociedade alcançou um nível no qual a vida rústica, do modelo medieval adotado séculos atrás, se confronta com uma variação da modernidade. As máquinas ressurgem, embora agora sejam movidas por vapor e engrenagens, como somente foi sonhado antes.
A maior parte da aventura se passa na capital e as grandes edificações, soberbas, são a maior parte do pano de fundo.
A máquina ganha uma nova conotação. O sistema; as conjecturas da sociedade, em prol do conforto, transcende a matéria. A lei do mínimo esforço evidencia uma fraqueza de caráter na qual a maioria dos cidadãos se apoia. Tanto os soberanos, quanto o povo.
Diferentemente dos outros livros, a forma de poder adotada neste período é bastante controlada e, por isso, representa de forma muito mais exata a vontade da sociedade como um todo. A verdadeira natureza de cada um nunca esteve em tamanha evidência, afetando o todo tanto quanto o todo afeta cada um.Os monstros são construídos pedaço a pedaço, de forma plenamente intencional e com propósitos milimetricamente planejados.
O livro Leela é sobre como podemos nos tornar pequenos em meio a tudo que construímos e como tudo que construímos pode se tornar insignificante em meio a tudo o que somos, de fato.
É um livro forte. Muito forte. Gostaria muito de lançá-lo ainda este ano. Quem mais gostaria ficaria tão feliz quanto eu?
Para conhecer mais sobre as obras do Novo Tempo e sobre mim, que as escrevo, explore o índice de publicações.
William Morais