Livro a livro - Leela

    Finalmente falarei um pouco sobre o próximo livro a ser lançado, para fechar uma trilogia. E, neste ponto, preciso controlar, com muito esforço, minha ansiedade. Os livros que o antecedem se justificam, mas, graças a este terceiro livro a ser lançado, eles ganharão uma nova profundidade. E este terceiro livro não vem apenas para isso. Tem sua própria razão de ser. Apresenta personagens cativantes que, graças a tudo o que aconteceu antes, principalmente em Dáverus e Ônix, precisarão lidar com um cenário extremamente delicado.  

 Observação: As ilustrações neste artigo foram encontradas na internet, no geral em galerias de papéis de parede e assumo, portanto, que os artistas não se importam em partilhá-las. Ressalto, porém, que não foram, definitivamente, concebidas para ilustrar minhas obras, embora representem, maravilhosamente bem, a "atmosfera" deste livro em questão. São representações extra-oficiais e não intencionais que servirão apenas para o leitor captar a essência da obra mencionada, meramente.

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Fica aqui uma sugestão maravilhosa, do grande amigo Henrique Vandevelde dos Anjos, como trilha sonora para a leitura :) 
 

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 Leela
    O terceiro livro - já em produção- carrega o nome de uma de suas personagens, assim como os dois que o antecedem. É uma das características desta trilogia, embora ele sirva de ponte/transição para outra trilogia na qual não há um protagonista tão evidente e, talvez por isso, aprofunde em outros novos personagens, tão relevantes quanto os antigos. Leela é uma importante personagem que une antigos com novos, de forma harmônica, se é que isso pode ser dito.
    Mais de mil anos já se passaram, após o início do Novo Tempo. A sociedade alcançou um nível no qual a vida rústica, do modelo medieval adotado séculos atrás, se confronta com uma variação da modernidade. As máquinas ressurgem, embora agora sejam movidas por vapor e engrenagens, como somente foi sonhado antes. 

    A maior parte da aventura se passa na capital e as grandes edificações, soberbas, são a maior parte do pano de fundo. 

   A máquina ganha uma nova conotação. O sistema;  as conjecturas da sociedade, em prol do conforto, transcende a matéria. A lei do mínimo esforço evidencia uma fraqueza de caráter na qual a maioria dos cidadãos se apoia. Tanto os soberanos, quanto o povo.
   Diferentemente dos outros livros, a forma de poder adotada neste período é bastante controlada e, por isso, representa de forma muito mais exata a vontade da sociedade como um todo. A verdadeira natureza de cada um nunca esteve em tamanha evidência, afetando o todo tanto quanto o todo afeta cada um.Os monstros são construídos pedaço a pedaço, de forma plenamente intencional e com propósitos milimetricamente planejados.
 
   O livro Leela é sobre como podemos nos tornar pequenos  em meio a tudo que construímos e como tudo que construímos pode se tornar insignificante em meio a tudo o que somos, de fato.

  É um livro forte. Muito forte. Gostaria muito de lançá-lo ainda este ano. Quem mais gostaria ficaria tão feliz quanto eu?


    Para conhecer mais sobre as obras do Novo Tempo e sobre mim, que as escrevo, explore o índice de publicações. 

William Morais


Livro a Livro - Ônix

   Após o surgimento e queda de Dáverus, passaram-se trezentos anos. Os reinos, em constante expansão, alcançaram outros continentes e as navegações se tornaram vitais. Não demorou, surgiram os piratas e, dentre eles, um muito  peculiar. O pirata Ônix Pedra-Negra.

 Observação: As ilustrações neste artigo foram encontradas na internet, no geral em galerias de papéis de parede e assumo, portanto, que os artistas não se importam em partilhá-las. Ressalto, porém, que não foram, definitivamente, concebidas para ilustrar minhas obras, embora representem, maravilhosamente bem, a "atmosfera" deste livro em questão. São representações extra-oficiais e não intencionais que servirão apenas para o leitor captar a essência da obra mencionada, meramente.

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    O livro Ônix retrata, definitivamente, a jornada do (anti)herói, em busca de si mesmo e seu lugar no mundo. Uma releitura como jamais vista antes, arrisco dizer.
     A jornada de Ônix retrata a vida do pirata em seus momentos mais reveladores. Estes momentos aconteceram, em sua maior parte, em terra, onde os conflitos são bem mais diretos. Tais conflitos servem como catalisadores para cada revelação. 
   
    A maior parte do livro se passa em tavernas, castelos e até numa prisão. 


    Ônix, porém, incorporou o espírito pirata de forma espetacular, a ponto de não deixar os leitores se esquecerem de que, mesmo longe do mar, é um livro sobre piratas. Há cenas no navio de Ônix, no entanto, além das cenas em terra.


   Ônix enfrenta, a seu modo, uma sociedade desigual na qual o povo entregou seu destino à promessa de regresso do deus Dáverus e isso afetará, significativamente, a vida do pirata (descrente em tal regresso) e sua jornada.

   O livro Ônix já foi publicado, no final de 2009, numa primeira versão de teste e, devido ao ótimo resultado, ganhou uma versão estendida em 2013 - ambas versões já disponíveis, como pode ser conferido no índice de publicações, em Os Livros Disponíveis -. A segunda versão, porém, aprofunda não somente na visão deste momento do futuro, como intensifica a ponte entre aquele tempo e o nosso contemporâneo, por ser o livro onde o passado-esquecido influência diretamente a vida do pirata Ônix, a ponto de o levar a uma jornada intrigante e filosófica.
   
   O livro Ônix foi escolhido, portanto, como ponto de partida de toda A Saga do Novo Tempo, embora, cronologicamente, ele venha depois de S.O.S, A Guerra do Quinto Reino e Dáverus.

    As aventuras de Ônix extrapolam os livros, aliás, e já possuí três peças teatrais inspiradas nelas e muitas surpresas vindo por aí, através do Grupo Revel de Teatro Fantástico, criado única e exclusivamente para encarnar capítulos destas histórias fantásticas.

    O livro Ônix é um livro especial (embora pudesse dizer o mesmo de todos os outros) que deixa clara a intenção de alcançar um público que anseia por algo a mais. Um público que não tem medo de pensar, mesmo em meio à diversão. A versão estendida não deixa dúvidas disso, na qual há vários interlúdios que retratam um cenário muito específico, onde as duas faces da moeda da existência, o tudo e o nada, cabem na palma de uma mão, que sequer existe, tanto quanto sim.



    Para conhecer mais sobre as obras do Novo Tempo e sobre mim, que as escrevo, explore o índice de publicações. 

    Para saber mais sobre a primeira versão do livro Ônix, acesse o blog especial do livro. Hasta! 

    Para conhecer um pouco mais sobre o Grupo Revel de Teatro Fantástico, acesse o blog, ainda em construção :)

William Morais

Livro a Livro - Dáverus

   Nesta série de artigos revelo um pouco sobre a ambientação e proposta de cada livro que compõe A saga do Novo Tempo. Não poderia deixar de falar sobre os livros que já estão, inclusive, disponíveis, como é o caso deste, em questão. Após a Guerra do quinto reino - livro ainda em produção - é chegado o momento de Dáverus.

    Sei que já escrevi algo sobre ele, por ser um dos livros já disponíveis, mas, este complemento servirá tanto como extra, como para manter a linha cronológica de acontecimentos e  facilitar a compreensão deste universo.

 Observação: As ilustrações neste artigo foram encontradas na internet, no geral em galerias de papéis de parede e assumo, portanto, que os artistas não se importam em partilhá-las. Ressalto, porém, que não foram, definitivamente, concebidas para ilustrar minhas obras, embora representem, maravilhosamente bem, a "atmosfera" deste livro em questão. São representações extra-oficiais e não intencionais que servirão para o leitor captar a essência da obra mencionada, meramente.
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Dáverus

     Após o desfecho da Guerra do Quinto Reino, envolvendo os quatro reinos e o reino místico de Phemba, a população cresceu e os reinos também. Novas gerações surgiram, juntamente com os vários novos reinos nas planícies, embora três dos quatro primeiros reinos tenham se reservado os títulos de Altos Povos, exercendo grande influência nos outros além de suas fronteiras.

    Ainda seguindo os moldes dos primeiros reinos, encontramos vilarejos ao redor do castelo de cada senhor de determinado domínio. 


   A maior parte do povo vivia de forma simples, da melhor maneira que podia. Às escondidas, porém, a Ordem de Ashibaki ressurge e retoma a magia levando-a às últimas consequências, a ponto de despertar uma deusa antiga, além do dragão de Ashibaki, que regressa para fazer grande diferença num dos períodos mais marcantes desta humanidade futura. 

      Dáverus surge como um novo deus, graças à deusa antiga. e o livro que traz seu nome na capa conta não apenas como ele foi criado, como retrata, acima de tudo, a delicada relação conflitante entre humanidade e divindade, de uma forma trágica. Uma obra quase Shakespeariana. 

    É, ainda, um livro sobre um árduo treinamento, onde os ensinamentos de um mestre são condensados e sintetizados em palavras de ampla significância e profundidade. Antes de se tornar Dáverus, o discípulo precisou ir além dos limites humanos conhecidos, para, somente depois, poder ir ainda mais além. 

  
   A misteriosa e mística ilha de Phemba é um dos cenários principais deste espetáculo, embora sua senhora a tenha deixado aos cuidados do mestre.


  
     É no mudo fora da ilha, no entanto, que o discípulo se tornou Dáverus e marcarou a história daquela humanidade, a ponto de não ser esquecido dali em diante. Se a ilha foi o lugar de preparação, fora dela foi onde a batalha avassaladora aconteceu.   

     O curioso sobre o livro Dáverus, que retrata um ser com tamanho poder, é evidenciar que ter imensos poderes não significa, definitivamente, uma vida sem desafios e que os maiores conflitos são internos. Ter o mundo nas mãos, em extrema evidência, pode ser mais perigoso do que ter a mão, quase imperceptível, no mundo. Se a segunda precisa se esforçar, e muito, para manter uma simples vida no planeta, a segunda pode, num momento de descuido, que pode ser chamado de  fraqueza, erradicar facilmente toda a vida nele. 
    Seja como for, Dáverus faz suas escolhas e paga todos os preços e se mantém fiel ao que lhe define, mesmo em meio a extremos poderes e a conexão com o universo. Talvez esta seja a maior prova de sua verdadeira força.
    

    

  
Para conhecer mais sobre as obras do Novo Tempo e sobre mim, que as escrevo, explore o índice de publicações. Hasta! 

William Morais