Livro a Livro - Dáverus

   Nesta série de artigos revelo um pouco sobre a ambientação e proposta de cada livro que compõe A saga do Novo Tempo. Não poderia deixar de falar sobre os livros que já estão, inclusive, disponíveis, como é o caso deste, em questão. Após a Guerra do quinto reino - livro ainda em produção - é chegado o momento de Dáverus.

    Sei que já escrevi algo sobre ele, por ser um dos livros já disponíveis, mas, este complemento servirá tanto como extra, como para manter a linha cronológica de acontecimentos e  facilitar a compreensão deste universo.

 Observação: As ilustrações neste artigo foram encontradas na internet, no geral em galerias de papéis de parede e assumo, portanto, que os artistas não se importam em partilhá-las. Ressalto, porém, que não foram, definitivamente, concebidas para ilustrar minhas obras, embora representem, maravilhosamente bem, a "atmosfera" deste livro em questão. São representações extra-oficiais e não intencionais que servirão para o leitor captar a essência da obra mencionada, meramente.
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Dáverus

     Após o desfecho da Guerra do Quinto Reino, envolvendo os quatro reinos e o reino místico de Phemba, a população cresceu e os reinos também. Novas gerações surgiram, juntamente com os vários novos reinos nas planícies, embora três dos quatro primeiros reinos tenham se reservado os títulos de Altos Povos, exercendo grande influência nos outros além de suas fronteiras.

    Ainda seguindo os moldes dos primeiros reinos, encontramos vilarejos ao redor do castelo de cada senhor de determinado domínio. 


   A maior parte do povo vivia de forma simples, da melhor maneira que podia. Às escondidas, porém, a Ordem de Ashibaki ressurge e retoma a magia levando-a às últimas consequências, a ponto de despertar uma deusa antiga, além do dragão de Ashibaki, que regressa para fazer grande diferença num dos períodos mais marcantes desta humanidade futura. 

      Dáverus surge como um novo deus, graças à deusa antiga. e o livro que traz seu nome na capa conta não apenas como ele foi criado, como retrata, acima de tudo, a delicada relação conflitante entre humanidade e divindade, de uma forma trágica. Uma obra quase Shakespeariana. 

    É, ainda, um livro sobre um árduo treinamento, onde os ensinamentos de um mestre são condensados e sintetizados em palavras de ampla significância e profundidade. Antes de se tornar Dáverus, o discípulo precisou ir além dos limites humanos conhecidos, para, somente depois, poder ir ainda mais além. 

  
   A misteriosa e mística ilha de Phemba é um dos cenários principais deste espetáculo, embora sua senhora a tenha deixado aos cuidados do mestre.


  
     É no mudo fora da ilha, no entanto, que o discípulo se tornou Dáverus e marcarou a história daquela humanidade, a ponto de não ser esquecido dali em diante. Se a ilha foi o lugar de preparação, fora dela foi onde a batalha avassaladora aconteceu.   

     O curioso sobre o livro Dáverus, que retrata um ser com tamanho poder, é evidenciar que ter imensos poderes não significa, definitivamente, uma vida sem desafios e que os maiores conflitos são internos. Ter o mundo nas mãos, em extrema evidência, pode ser mais perigoso do que ter a mão, quase imperceptível, no mundo. Se a segunda precisa se esforçar, e muito, para manter uma simples vida no planeta, a segunda pode, num momento de descuido, que pode ser chamado de  fraqueza, erradicar facilmente toda a vida nele. 
    Seja como for, Dáverus faz suas escolhas e paga todos os preços e se mantém fiel ao que lhe define, mesmo em meio a extremos poderes e a conexão com o universo. Talvez esta seja a maior prova de sua verdadeira força.
    

    

  
Para conhecer mais sobre as obras do Novo Tempo e sobre mim, que as escrevo, explore o índice de publicações. Hasta! 

William Morais
 

3 comentários:

  1. Esse livro me impressionou demais!! As escolhas de Dáverus me surpreendiam a cada página, seu treinamento foi espetacular e sua relação com a humanidade me enche de esperança toda vez que lembro de suas palavras!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. As conexões com Ônix estruturadas nesse livro são precisas e fortalecem o contexto e o universo do mundo criado por William em sua série, o que nos faz querer ler seu antecessor novamente e permite que consigamos ter diferentes leituras do mesmo livro: é o que caracteriza o Dáverus, ou Ônix, como livros para serem lidos mais de uma vez. Se você ler primeiro Ônix, e depois Dáverus, quando voltar ao Ônix vai ter uma leitura ainda mais aprofundada e imersiva na obra; mas, se você preferir começar por Dáverus também é válido, e quando você ler Ônix, e voltar ao Dáverus mais uma vez, vai se sentir lendo um novo livro! Pouquíssimos livros e autores, ainda mais os de sagas épicas, nos inspiram a vontade do "Replay", como, por exemplo, o Mestre Tolkien, Lewis ou Guimarães Rosa (esse último, é claro, se a primeira leitura for feita sem os preconceitos juvenis que condenam os clássicos, por prazer e desobrigração) e arrisco dizer que as obras de William podem ser colocadas ao lado destas na mesma estante, neste quesito. Outras obras fantásticas da atualidade, por melhores que sejam, nem sempre nos instigam tanto... não tenho, por exemplo, a paciência para reler a saga do Harry Potter ou mesmo os livros das Crônicas de Gelo e Fogo que já li, do poderoso George Martim, por mais fascinante que eu ache essas séries... por outro lado, quando penso nos livros da Saga do Novo Tempo (Da qual já li Ônix 3 vezes e Dáverus 1), reconheço fácil que ocuparei muito ainda meus olhos a voltar nas mesmas páginas dos mesmos livros de William...

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